Espero que gostem, que sigam e comentem.

15 junho, 2011

Independentemente de tudo, fazes-me falta. Fazem-me falta todos os pequenos e grandes momentos que passei contigo, todas as simples conversas, todos os simples sorrisos. De inicio queria mostrar um pouco de austeridade, pois temia que me deixasse levar pelos sentimentos e que acabasse por pensar apenas com o coração, contudo fizeste-me ver que se deve pensar com o coração e que a lógica pouco (ou nada) serve para quem quer ser livre. E eu queria sê-lo. Erámos um amor inerte. Daqueles que temos medo de perder e que queremos que seja para sempre. E nunca irei esquecer daquilo que fizeste por mim, de todo o tempo que não fora, de todo, perdido. Era tudo perfeito de inicio, mas como se diz, tudo o que é bom pouco dura e assim foi. A culpa não foi tua, foi minha. Achei que te tinha assegurado, mas não nada é assegurado na realidade. E depois, quem sofreu fui eu, mais ninguém. Agora, já não sei sorrir.

13 junho, 2011

Por vezes dá-me para parar e pensar na vida. Concentrar-me na essencial e apagar todo o que está a minha volta. Agrada-me ter um espaço só meu, um espaço na minha mente para reflectir. E esse espaço é-te impenetrável, é inalcançável para qualquer um. Gosto de pensar no amor, naquele que outrora me deste, da solidão que recentemente me ofereceste, na saudade, que temo vir a ter, em tudo o que me faz lembrar de ti. As tuas efémeras promessas insaciantes, os teus cuidados quase inexistentes, tudo isso ainda me faz falta, não devia, mas faz falta. Diz-se que quem é dotado de certas capacidades, é inteligente demais para sofrer por amor, porém toda a gente sofre, e eu insignificante como sou, também sofro. Custa, mas é a realidade. Muitas pessoas me tentam abrir os olhos, ás quais estou eternamente agradecida, contudo nada nem ninguém te vai dissipar dos meus pensamentos. Tu fazes-me sorrir e isso é que importa. Sorrio por uma ilusão, talvez, sorrio por uma impossibilidade, talvez, mas sou feliz. Sou feliz por saber que és feliz, mesmo que não seja comigo. Tu mereces que sofra por ti.  E se a ignorância da ilusão me faz idiota, pois assim seja. E basta-me pensar em ti para denotar um simples contentamento e só por isso fazes-te merecedor de tudo o que te tenho para oferecer. Não é obcessão , é simplesmente amor. Amo-te por tudo. Por tudo! E sim, estarei aqui para sempre. Estarei aqui para te acompanhar, mesmo que não saibas, no teu caminho sinuoso que é a vida. Estarei aqui, discretamente, para fazer de ti a melhor pessoa do mundo.
Amo-te e amo-te.

10 junho, 2011

O desejo de voltar atrás no tempo e explorar o passado (distante ou recente) só surge quando as coisas mudam de repente ou devido a um facto imprevisível ou cruel. Aí temos de esperar encontrar tudo, palavras não ditas, actos não executados, promessas não cumpridas, pessoas não conhecidas. E o maior arrependimentos de todos é aquele que se manifesta na alegria fingida, na dor escondida, muitas vezes provocada pelos fantasmas do passado. Essas palavras, esses actos, essas promessas e essas pessoas foram meros figurantes desse arrependimento, aquele que tentamos esconder com toda a nossa força. Se aprendi algo com a vida, foi que o passado tem que cair nas mágoas do esquecimento, e que superarmos o nos é devido, só nos torna mais fortes, até porque problemas vão sempre haver. Não olhar para trás não é sinal de orgulho, mas de protecção. O que está feito, está feito e nada o vai conseguir apagar, tendo em conta que todos erramos, temos que seguir em frente. Temos que dar valor àquilo porque lutámos, seja no passado ou não, porque o que nos é dado de graça não tem sentido. Temos que aprender a conquistar o que queremos. Temos que ser nós próprios, com a nossa valentia, com o nosso querer, com as nossas conquistas. Temos que ser o nosso individual, diferente de todos, mas igual. Temos que ser nós e perdoar, nunca esquecer, mas perdoar. Temos que nos dar valor, pois nós temos valor!

08 junho, 2011

Em nada o tempo era impetuoso, o sol preparava para se pôr enquanto o céu se tornava de um tom escarlate ao qual apetecia tocar. Poucas eram as nuvem que cobriam o céu e que iriam tapar as estrelas que se formavam, preparava-se uma noite calma, como daquelas que eu tanto queria. Queria uma noite em que pudesse dormir, sem pensar nas idiotices do passado, nos erros do futuro e o pior de tudo, o presente. Tantos temem futuro, pois eu abomino o presente. Sofro ,sim, pelo presente. Pela angústia que torna as coisas vividas no momento, pela inquietação da hora, pelo choro do passado e pelas especulações do futuro. É no presente que se perde tempo. Aprendi a amar no passado para quê? Para sofrer no presente? Para esquecer no futuro? O futuro é relativo.

06 junho, 2011

Começei por olhar para ti. E agora, devido a um olhar, estou total e completamente apaixonada por ti. Á primeira impressão até pode parecer um amor demente e até mesmo desnecessário, mas ao longo dos tempos provaste que é muito mais que isso. E tudo começou de uma forma imprevisivel. De uma forma tão simples, que até faz desejar mais. Sinto, realmente, que preciso da tua mão quando caio, do teu sorriso para mostrar que tudo está bem, da tua dicção de voz reconfortante quando estou ansiosa, do teu beijo para me calar, do teu abraço para me aquecer, da tua presença para me sentir segura e do teu amor para me sentir útil. E aliás, quem ainda não amou? Quem não me percebe? É uma coisa tão normal, tão simples, mas tão precisa. E tu mostraste-me que nem sempre é impossível, que há sempre outra opção, provavelmente melhor. Que motivos tenho para estar descontente ao teu lado? Se te tenho a ti, tenho tudo. E espero que assim continue. Não quero ter saudades da tua mão quando caio, do teu sorriso para mostrar que tudo está bem, da tua dicção de voz reconfortante quando estou ansiosa, do teu beijo para me calar, do teu abraço para me aquecer, da tua presença para me sentir segura e do teu amor para me sentir útil, quero mesmo tê-los sempre comigo. nem fazes ideia da tua importância, nem tem noção do quanto és essencial. Simplesmente, amo-te.

04 junho, 2011

Nem sabes de como me dói deixar-te escapar por entre os meus dedos e não os conseguir fechar, de sonhar acordada contigo sem nunca permanecer um segundo que seja no teu pensamento e de saber que ainda me amas, mas nada posso fazer. De saber, ou pelo menos suspeitar, que tudo o que já passámos juntos poderia voltar a acontecer. De olhar para o céu e de um momento para o outro voltares como que de magia se tratasse. Envolta numa onde de fantasia e necessidade, penso em ti como se fosses tudo, o que na verdade és e gosto de pensar assim.

01 junho, 2011

Deito-me estoirada e logo de seguida fecho os olhos. Cai-me aquela lágrima do cansaço, e por fim sinto os meus músculos repousarem. Por muito cansada que esteja, não consigo tirar-te da minha cabeça. Não é só o facto de ter saudades tuas, mas é também a frustração que sinto ao pensar em ti. Ao pensar que tudo pudera ter sido melhor enquanto durava e que agora, é tarde demais. Perdi-te talvez por egoísmo, mas penso sempre que a culpa não fora minha. E agora não paro de me (re)lembrar de ti. Nunca mais consegui olhar para alguém, nunca consegui esquecer-te e nunca irei conseguir!

30 maio, 2011

   Enquanto o céu cristalino e os seus raios esporádicos me iluminavam o dia, a melancolia  daquele dia continuara a assombrar-me. Cada vez mais, os suspiros me afectavam e tu, com a maior das naturalidades, continuavas o teu alegre caminho, sem nunca, mas nunca olhar para trás. A minha vida amarga acariciava a tua existência, sempre sem efeito. O contraste fazia tudo parecer igual, e a monotonia da tua pessoa desagradava-me. Jamais me senti compreendida ao teu lado, apenas me sentia vazia , sem a tão desejada felicidade e desprovida de qualquer sentimento. Era realmente infeliz. E tu, nunca fizeste nada para o mudar. Era um rubro de sensações nada boas que pretendia acabar, porém sei que me irias fazer falta. É sempre bom sentir que temos alguém, mesmo que não nos ame. E isso alimentava o teu ego, pois sabias que eu estaria sempre lá independentemente de tudo. E para isso, não necessitavas de fazer qualquer esforço para me manter. Por estaria sempre contigo, porque no fundo eu- apesar de não mereceres- amava-te.
   Olho agora para a imensidão de nuvens suspensas no ar, fazendo um jeito de reconforto. Pensando que se quisesse, um dia, poderia ser feliz. Não contigo, talvez sozinha.

29 maio, 2011

The purpose of life is two things: Be happy and make the happiness of others. Without it we are just selfish people ready to love to just feel the need to be loved. And never, never can think only of ourselves. So lives, dreams, loves, and reflects takes full advantage of it.
O zénite do nosso amor apareceu de uma forma inesperada e apetitosa. Era muita a cumplicidade e paixão que ultrapassara qualquer expectativa. Parecia, em principio um amor indelével até que, com o passar dos tempos, passou a ser um amor inerte e sem vida. A relação entre os nossos mundos era unívoca. E, como é de esperar, tudo o que é bom pouco dura e nós somos prova disso. Todo aquele majestoso e verdadeiro amor deu lugar a uma obrigação sem vivacidade. Todavia, não te culpo por nada, pelo tempo perdido ou pelo latim gasto, culpo-te somente por teres medo de te domar ou ser domado e, principalmente, teres medo de ter medos. A realidade assusta-te um pouco e eu, sentido-me incapaz de fazer algo, apenas fui culpada de te fazer acreditar que isso não importava. Mas importa. Sempre importou. Passaste a ser truncado de confiança, de demonstrar que necessitavas de uma segunda opinião quando aquela que sempre importou, era a tua. Portanto, espero que um dia aprendas a ser homem a dar-te por forte, nem que seja a fingir, e acima de tudo que aprendas a confiar em ti. E que um dia possas retribuir amor a alguém e fazê-la feliz.

28 maio, 2011

Todo o meu esforço, a minha dedicação, o quanto me entreguei para ti fora ignorado como se de uma mera desculpa para sobreviver se tratasse. Não! Eu não te queria apenas para sobreviver, mas sim para dar um uso e um fundamento àquilo que sem ti nunca terei, uma vida. E todas essas esperanças foram brutalmente dilaceradas pelo teu desprezo frívolo e a teu lema de vida inóspito que eu sempre, mas sempre temera. E no meu coração, onde ainda hoje habitam o ressentimento e a audácia de uma mentira, nada se move e o seu pouco e menosprezado movimento deve-se ao meu último esforço para viver, para poder respirar na esperança de algum dia seres o que outrora eras. E nestes sentimentos de culpa que permanecem, a minha força é-te ignorada.  o nosso amor unificador, com bastante pena minha, acabou, acabou para nunca mais voltar. A demanda de ser perfeito, fez-te mudar. E a minha coroação de afecto somente se dissipou. Saradas as feridas do amor impotente, viro-me no caminho que me parece significativo, á espera de nunca, mas nunca mais voltar a ver-te.

27 maio, 2011

Essas tua ostentações (já) comuns só me fazem sofrer. E o puder de sequer olhar para ti (já) aumentou. A tua lábia pouco refrescante atacou, por certo, tudo aquilo que tu tornaste possível, mas que agora está a cair lentamente no esquecimento do meu coração. Vivo a pensar em ti. Sonho contigo até ao último segundo de sono. Já não suporto olhar para ti, pensar que alguma vez estive contigo porque quis.
Posto um fim ao teu longo e, para mim, fastidioso discurso, senti que os teus poderes catárticos de tragédia diminuíram por completo. Nada mais seria de esperar, uma vez que até o teu último discurso, direccionado a mim, me parecera bastante ensaiado.Disses-te algo como "não és tu, sou eu" e "mereces alguém melhor", ou seja, frases feitas para quem não tem, na verdade, uma razão assente para fazer algo. Algo que no teu caso se resumia a nada mais, nada menos que, acabar "connosco". No fim, esboçaste um pequeno sorriso envolto numa onda de gratidão, ao qual eu retribui, mas com um significado completamente diferente. Vislumbrei-te partir, pela última vez, e essa imagem ainda hoje permanece no sitio onde eu mais temera, no meu coração, e cada dia que me tocas no pensamento, é um dia menos feliz, um dia em que a paz subestima o meu sentido de direcção e me faz querer voltar (ao passado) atrás. E nesses mesmos dias, senti-mo desgastada e vazia, á espera que (por magia) voltes, sem pensar que isso é impossível. E se algum dia decidires que queres voltar, pensa que estou á tua espera, aliás, sempre estive. 

19 maio, 2011

Frases emocionantes de filmes emocionantes- A bela e o Paparazzo

"Tu fazes-me rir, mas ele faz-me chorar"
Ao olhar para a claridão da minha janela, todos os movimentos lá de fora me fazem pensar. Fazem pensar em ti, a mera brisa do vento e o calor a jorrar por todos os cantos. E repentinamente, todas essas memórias se dissiparam por entre essa paisagem, paisagem essa fraca e sem sentido. E foi aí. Foi aí que percebi a realidade. Os contos de fadas que são, exactamente, contos de fadas. E a emancipação do meu amor por ti, começou. Uma imagem, vulgar e vazia, terminou com aquilo que outrora me parecia inacabável. Sim chorei horas a fio, dias seguidos e, quem sabe, até meses. Chorei por ti, sem razão. Chorei depois de um amor há muito terminado, de uma sensação de desespero há muito esquecida. Fui logo chorar até depois de te esqueceres de mim. Até que o conheçi. Conheçi-o por mero acaso, por olhar de relance sem perceber o que vira. Foi uma conversa simples e divertida. E era, de facto, a primeira vez que me rira até me esquecer de ti, da tua pessoa á qual ainda amo muito. Não era amor. Nada disso! Atracção? Não, talvez não. Simpatia é a palavra. Diverti-me, sonhei por pouco tempo. Ele convidou-me para jantar. Foi divertido. O dia caiu e deu lugar á noite, que se preparava diferente. E foi uma noite diferente. Diverti-me. E desde aí só me lembro de acordar desesperada com calor, de olhar para o lado e ver o que não esperava. Ver uma pessoa (estava acompanhada, como poderia isso não agradar?) mas essa pessoa, não eras tu. Era de ti quem eu queria ver, era contigo que eu queria passar aquela noite. E depois de tantos desgostos fora do tempo, apenas queria pensar em ti. Levantei-me com muita calma e paciência. Deixei-o ali sozinho, por ti, pelas nossas recordações.   

16 maio, 2011

Ana Margarida Cerqueira, Melhor Amiga do Mundo (a)

Acho que está demasiado explicito o quanto te adoro. Acho que já é tão óbvio, que nem vale a pena dizer. Mas a verdade é que vale. Tu mereces que te diga. Mereces por ser a melhor amiga do mundo. Nunca questionei isso desde que te conheci. E é incrível a rapidez com que te tornaste o que és hoje, para mim. E, apesar de ter gostado imenso, não era preciso termo-nos visto e ter-mos passado a tarde juntas, porque a nossa amizade suporta qualquer coisa, até mesmo as saudades. Suporta tudo! Somos únicas. E irá sempre preciso muito mais para nos deitar a baixo do que uma simples distância, que passados uns meses já não irá existir. Portanto, sabes que estarei cá sempre para te dar força, para te apoiar em tudo, para nunca te julgar e aceitar-te pelo que és e para, acima de tudo, retribuir-te tudo o que tu me das. E se algum dia eu te falhar ou desapontar, quero desde já pedir-te perdão, pois não será de propósito. Eu amo-te demasiado para te decepcionar, pois teria de te perder. E isso é a última coisa que quero.
Sinto sim o sol a banhar-me a cara, sinto sim o vento a elevar os meus cabelos docemente, sinto sim a dor da perda quando existe, nem que seja pouco visível, sinto sim calor nos dias claros e solarengas tardes de verão, tanto quando sinto o frio forte do Inverno, sentia sim o teu amor enquanto restava, sinto sim falta de ti, falta do que era nosso, até porque tínhamos pouco, mas o que possuíamos é nosso, logo único, sentia sim o teu carinho, sinto sim a chuva a percorrer-me a cara, sinto muita coisa, até posso sentir algo inexplicável, porém o que deixei de sentir por completo fora o meu coração. O meu pobre e fraco coração, que deixou de palpitar amor.

15 maio, 2011

Nunca acreditei na amabilidade das palavras murmuradas por entre dentes, na força e no impacto que têm nos nossos corações. Na gentileza e no seu poder quase inalcalçável. Essas palavras ditas sem vontade, ultrapassam os meus pensamentos sem permanecer, percorrem todo o meus estado de euforia sem sequer dar sinal de vida, ou como costumo dizer, de existência. Destaco as palavras ditas pelo teu coração e nunca pela tua mente. Palavras de emoção e não de lógica. Sorrisos sentidos e nunca forçados. Um amor verdadeiro e jamais fingido. Sublinho as marcas do teu rosto numa folha em branco, esperando dar-lhe vida com a tua beleza, e estas palavras que me saem dos lábios, provêm do meu coração e dos meus sentimentos. Recorto o sofrimento que poderei vir a passar, pois agora de nada me vale pensar nisso. Sonho acordada com um possível amor verdadeiro, esperando sempre a tua chegada. Esperando a tua longa caminhada até mim, afasto todos os pensamentos malévolos, e os tais traços finos que fiz na folha parecem ganhar vida, assim que chegas tu. Chegas caminhando com prazer, como que por amor e não obrigação. Para me ver. Solto um sorriso findado pelo teu beijo. O beijo verdadeiro do primeiro amor. 

Pedro Gonçalves (:

Desde o primeiro momento, denotas-te ser ambíguo.Era algo misterioso sem forçar, nem tu próprio percebias a teu objectivo. Lembro-me como se tivesse sido hoje. Estava rodeada de pessoas positivas e eu, parecia ser a única negativa. Até que apareceste tu, com o teu feitio, com a tua forma de ser difícil, ou seja, com tudo menos positividade. E desde logo, identifiquei-me contigo. Fora um caminho difícil até que conseguisse estabelecer amizade contigo, pois eu sentia que necessitava de ser tua amiga, estar no teu intimo e ajudarmo-nos a ambos. Éramos de alguma forma diferentes, contudo iguais. Fora muito difícil falar contigo pela primeira vez, eras muito individualista. E depois de muito tentar, em tentativas falhadas, consegui falar contigo. E aí, a minha primeira teoria sobre ti, dissipou-se. Nunca teria visto ninguém tão carinhoso. Apenas te tentavas esconder por seres tímido. E sim, foi verdadeira paixão. Sabes que nunca me irei esquecer do que fizeste por mim, do que lutas-te para sermos o que conseguimos ser. Foste a melhor coisa que me aconteceu, e a prova disso é o que somos agora. Depois de tudo, do nosso amor, conseguimo-nos tornar amigos, nunca esquecendo o que outrora vivemos. Só quero destacar que és muito importante para mim, és como um melhor amigo, e tu sabes disso.

14 maio, 2011

A brisa forte afugenta-me o calor, enquanto a mareia limpa-me a respiração e a paisagem mantêm-se no meu pensamento. Sinto-me sozinha, não pelo facto de ninguém estar comigo, mas porque a minha alma permanece vazia, mesmo depois de de tanto tempo. Portanto, o tempo não cura tudo, o nosso amor não conseguiu curar. A nossa chama era impermeável, aguentava tudo, até ao dia que tudo acabou. Nem sei bem porque acabou, apenas acabou. Desde desse dia me lamento, á vista de todos. Dão-me como fraca, mas pouco me importa. Pensam que sou inútil por sofrer tanto por amor, porém sempre fui assim. Apenas não o demonstrava, porque nunca houve a altura certa para o fazer. Mas quando chegaste tu, começei a sofrer, e o outrora acabara de vez, fazendo-me demonstrar a todos a razão pela qual sofro, por amor.
Recostada ainda ao passado, tento que as memórias desse tempo não desapareçam. Ao elevar a minha expectativa em ti, acertei em cheio. Á medida que os tempos passam, e que os nós melhoramos a olhos vistos, percebo que ter-te comigo é melhor que outra coisa qualquer. Viro costas a quem opina sobre o que não deve, reviro olhos a insultos e ,simplesmente, ignoro invejas. Dás-me a mão, orgulhoso, para me acompanhares no meu caminho sem nunca olhar para trás, lutas por mim como que por prazer e nunca dever, dás o que é teu por mim e, se for necessário, deixas o que amas pelo meu amor. És o louvor em pessoa e enalteço isso porque mereces. Mostraste-te capaz de amar e de ser amado.

Frase memorável de uma pessoa memorável

                      "O Homem é do tamanho do seu sonho"- Fernando Pessoa
Caminhando por entre as falhas das pedras sobrepostas no chão, a dor que me percorre é sem dúvida a mais desgastante. Falece-me por dentro, pouco a pouco. E a tua calma e serenidade faz-me achar que que a nossa situação te é indiferente. Talvez até nem seja, talvez te preocupes e apenas não queres mostrar a tua parte fraca, mas a sensação que dá é que não te sou importante. A derradeira gota cai por fim, a última lágrima teima em cair, tentei contê-la, forçei adiar a sua chegada, contudo a sua tristeza fora mais forte que a minha própria força. O nosso provável fim revolta-me, a nossa chegada acaba por se antecipar trazendo mais e mais gotas daquelas que não me dão prazer em cair. Fazes-me querer voltar a trás, algo nunca antes posto em causa, e reviver todos os nosso momentos mais intensamente, pois agora me parecem gastos e sem qualquer sentido. Faltava-nos coerência, simulteneadade. Não choro porque acabou, mas porque não aproveitei.

13 maio, 2011

O amor alimenta-se de gestos, é a devoção do querer e acima de tudo o carinho pela possessão. Não é uma palavra que se murmura como que por piedade, é um sentimento difícil de alcançar imposto pelas palavras ditas com vontade. O amor faz sofrer. Quando sofro eu isolo-me do mundo. Portanto se alguma vez me isolar de ti, é porque estou a sofrer. Talvez por amor, ou até mesmo por nada em concreto. Apenas sinto vontade de esconder do mundo aquilo que sinto, de apagar as memórias ditas "de amor" e acabar de vez com as saudades.  

09 maio, 2011

Eu sinto a tua falta. Sinto a tua falta como quem sente a falta dos raios esporádicos no Inverno, como quem sente a falta de um amor longinquo ou de uma entoação doce. Fazes-me falta não só porque estás longe, mas também porque és inalcançável. Tenho saudades de como me olhas nos olhos, parecendo que me lês os mais pequenos pensamentos. Quero voltar a sentir a tua presença, o teu cheiro, quero sentir que estás de novo comigo. Sinto falta da tua figura latente que apenas se abrira para comigo, enquanto se isolava ao resto do mundo. Tu fascinas-me. Quero-te a meu lado, para sempre. Quero de volta a tua ternura, a tua força delicada e comovente, a tua alma clara e radiante. Que acreditar que tudo está melhor, quero-me sentir bem. Como antes me sentira.

08 maio, 2011

A divisão está escura, apenas existe alguma luz devido á fresta que há na parede, porém é a única fonte de luz, luz que mal se percebe no meio de tanta escuridão. É na paz dessa escuridão que me ponho a pensar no passado. No que poderia ter corrido bem em relação a nós e tudo o que poderíamos ter evitado, porém não o fizemos. Mas agora não vale a pena pensar nas coisas más do passado, já que é passado mais vale recordar os bons momentos, e nós tivemos imensos. Não só quando estavas comigo, mas também quando trocávamos palavras á distância. Todos os nossos momentos, todas as nossas coisas. Serás para sempre uma boa recordação e não me arrependo de nada o que fiz contigo, porque o que passámos foi melhor que tudo. Amo-te

8-05-2011 ♥ Ana Margarida Neves Cerqueira

No decorrer do dia que era hoje, tu proporcionaste-me, provavelmente, os melhores momentos da minha vida. Apercebi-me que sem ti, tudo se resume a um estado de estagnação fastidioso em que, geralmente, sinto imensas saudades tuas. Portanto, somente te queria agradecer por mais uma vez seres quem és, por me teres feito companhia no dia de hoje e por, acima de tudo, seres a melhor amiga do mundo. Depois de muito esperar, finalmente pude estar contigo, pude passar um dia contigo e matar de vez todas essas saudades que me doem tanto. E apesar de sentir imensas saudades dos outros, tu és a minha melhor amiga e era a ti que eu queria ver, era contigo que eu queria passar este dia. Adoro os outros, mas tu és especial. E não importa á quanto tempo te conheço, eu sei que és a melhor pessoa do mundo e tenho imenso orgulho de ti.
És a Melhor Amiga do Mundo, nunca te esqueças disso.  ♥

07 maio, 2011

O amor é impotente, é fraco, mas ao mesmo tempo reverente. É difícil de ser expressado e mais dificl ainda de ser compreendido. É um sentimento que não se finge, sente-se. Todos os caminhos vão dar ao amor, por muitas voltas que se dê é complicado escapá-lo. Eu sei disso porque tu me ensinaste. Ensinaste-me porque me amas. É tão simples quanto isto. Por isso se algum dia te fizer sofrer quero que me perdoes, porque quem ama perdoa. Quem ama não ressente. Quem ama esquece. Quem ama reflecte. Não cometas a inadvertência de me esquecer, de pôr o fim ao nosso "nós", porque eu te amo. Porque por ti, eu esqueço, eu perdoo e eu reflicto.

06 maio, 2011

Viro costa ao passado, esquecendo-me de ti por completo, apagando as nossas memórias como se estas se tratasses de uma coisa indiferentemente inúteis. E que na verdade, são! Agora tudo se resume a um passado distante no qual nem quero sequer pensar. Não duvido que contigo seja a mesma coisa. Acho que deixaste bem claro que eu te era indiferente e que, discretamente, sempre fui. Contudo não sinto qualquer nostalgia no que toca ao nosso antigo "nós". Nem um pingo de saudade, um palmo de falta, nada de nada. Foste importante, já não o és.
  Enquanto a água calma e surpreendemente limpa reflecte-me com uma luminosidade hospitaleira e a pedra em que me encontro dá-me a noção de ser o meu porto de abrigo por agora, descontraio os músculos, rodo o pescoço dorido, tapo a cara devido á força do sol nesta tarde, abro o meu caderno e apronto-me para escrever na derradeira folha.
 
   Será? Toda a minha vida esteve cheia de incertezas. Nunca fui forte o suficiente para ter a certeza daquilo que pretendia, aliás sinto que tenho medo de ter certezas. Medo de falhar. Medo de me dar por vencida. Gostava que pelo menos uma vez, soubesse o meu destino, traçar um objectivo e lutar por ele. Fazer algo por mim, pensar em mim, visto que mais ninguém pensa. E até pode ser sozinha, mas gostava de ter coragem para lutar mesmo sabendo que posso falhar. Porque toda a gente erra certo? E porque não eu? Eu sou imperfeita, até demais. Agora pergunto-me: Será que sou capaz? Capaz de qualquer coisa, por mim, nunca olhando para trás e lutando pelos meus sonhos como se lutasse pelo meu último sopro? Não! Eu não sou capaz! Estou rodeada de medo, da aflição de pensar que sou a única a ter medo. Acredito que não seja, mas é essa a sensação que dá.

   Faço agora uma pausa. Ajeito-me na pedra, sinto-me a cair. O sol já perdeu alguma da sua inóspita força e começo a sentir já algum vento. Uma brisa leve que, se tivesse menos roupa, poderia ser vista como frio. Volto a rodar o pescoço, junto as pernas e pouso o caderno em cima delas. E pego na caneta.

   Sou tida em conta como fraca, por toda a gente. Eu sei que sou. Não tenho confiança em mim mesma, como posso confiar nos outros? Sou inexperiente em tudo o que possam pensar, não tenho qualquer valor. Todos me menosprezam.Contudo já me habituei á simpatia dos outros para comigo. Há simpatia que não existe, á simpatia que é uma ilusão. É um simples pensamento quimérico, a única coisa que me alimenta de esperança, pensar que tenho amigos. Na verdade, já não sei o que faço neste mundo. Nem sei a razão pela qual me trouxeram a este mundo. Provavelmente até nem fui uma gravidez desejada, começando aí todos os meus dilemas, ou como costumo dizer "trilemas". Não faço falta a ninguém, não sou desejada por ninguém e todos os meus problemas são a triplicar. Não sirvo, não sirvo para nada!

  E acabou a última página do meu caderno. O sol já se põe. Será uma noite estrelada. Uma noite fria. Uma noite aterradora. Agora teria todas as certezas do mundo, e estas não me assustavam. Sabia bem o que fazer. E desta vez, nada me iria impedir. Era como um objectivo pelo qual lutava. O meu primeiro e último objectivo.
É-me tão dificil recordar-me de ti. Talvez porque ainda não te esqueci, ou porque ainda tenho esperança. Esperança que voltes, para onde nunca deverias ter saido. Para meu lado. Ouvir falar de ti magoa-me. Tenho medo de ouvir que seguiste em frente, coisa que nunca conseguirei fazer. Desesperadamente sonho contigo, noite e dia. E nunca cheguei a dizê-lo, mas foste, és e serás para sempre o meu melhor pensamento, a pessoa que me irá custar mais deixar. Não consigo ver fotos nossas, do tempo em que erámos felizes. Aquela não desejada lágrima teime sempre em cair quando tento. É doloroso. Os meus músculo teimam em tremer. Porque só tu, só tu me consegues fazer feliz. Irei amar-te para sempre. Para todo o sempre.  
Tenho fama de ser persistente, de não voltar a olhar para trás e acima de tudo a seguir os meus sonhos. Não espero por ninguém, faço o meu caminho sozinha. Não lhe chamo egoísmo, mas sim sobrevivência. Sei bem o que quero e como tal luto para o conseguir. E jamais desisto de algo. Uns chamam-me sonhadora, outros louca, mas a verdade é que nunca acredito que é impossível. Não dependo de ninguém como ninguém depende de mim. Tenho a noção dos riscos, mas isso nunca me impede. Só sei que não quero depois de tentar. E nunca renego aquilo que sou. Não sonho acordada, não tenho tempo para isso. Tom decisões precipitadas e acato com as consequências disso. Assumo os meus erros. Sou desconfiada, se calhar até demasiado. E a minha vida? Pois, é como eu quero. Porém, nem sempre esta atitude é a mais indicada. Quando vou á luta pelo que quero nunca procuro os problemas, mas se eles vêem ter comigo, eu não os ignoro, uso-os como lição. Sou o que sou. Aceitas se quiseres, é-me indiferente. "

05 maio, 2011

" Não acredito que o amor exista. Acredito sim que haja uma ilusão que se transparece num estado de euforia, e existe também quem pense que esse estado de euforia seja para sempre, um sempre prolongado. Penso que, em segredo, gostaria que o amor existisse, poder fazer dele o que quisesse e vivê-lo intensamente. Tornar a pensar que sou feliz e que faço alguém feliz, encontrar alguém que dê mais do que o normal, alguém que me consiga perceber e aceitar o que percebeu. Viver nessa tal ilusão do amor e mostrar o meu estado de euforia. Eu quero, mas não o mostro. Ir ao encontro (ou pelo menos procurar) uma razão de vida baseada no amor é idiotice. O amor deverá ser segundo plano. Mas, por agora, cansei-me de esperar. De prolongar esse caminho certo, onde pelo menos acho que é certo. Quero fazer o 'mal' pelo menos uma fez. Quero viver na ilusão de que será para sempre. Acordar e pensar e que será para sempre e a adormecer com isso no pensamento. É fácil dar-se por vencido, mas viver na ilusão é demasiado fácil, qualquer um consegue. Eu consigo. Eu quero. Eu não acredito que o amor exista. O amor não existe. "

04 maio, 2011

" Ao reviver tudo aquilo novamente e ao lidar com mais um ilícito mal da vida, começei a cogitar numa possível e diligente vida melhor. Já estava a ficar saturada destes dilemas, para mim, insignificantes. Pretendia ter mais momentos jocosos, graciosos, em que pudesse viver com uma intensidade diferente e terminar de vez com os momentos de ociosidade em que, mais tarde, olharei para trás e verei, por conseguinte, que não vivi como deveria. Portanto não te censuro por me teres desapontado. Na verdade, e por graça, até me fizeste bem. Fizeste-me ver que não serei para sempre uma recapitulação da vida de alguém. Não ter escrúpulo e ter virtude por vezes não é mau de todo, e temos de aprender a dar valor a nós próprios. "

02 maio, 2011

Serás para sempre a Melhor!

" Melhor Amiga, depois de muitos textos, depois de muitas amostras do que realmente sinto por ti, acho que consegues perceber o quão importante és. Por vezes tenho medo de me tornar repetitiva, tenho medo que te canses de me ouvir dizer o quanto te amo, mas por outro lado, penso que um simples 'amo-te' nunca chegará. Escusado será dizer que morro de saudades tuas, só penso que um dia poderemos ter todos os nossos momentos vividos na realidade, realidade essa que até pode ser muito simples, mas que de qualquer maneira será perfeita. E, de certa forma, acho que esta distância que nos separa fortaleceu esta nossa ligação, aquela ligação que apenas e exclusivamente nós conheçemos. Não tenho a mínima dúvida que será para sempre, já não tenho mais medo de te perder, pois sei que isso nunca irá acontecer. São estas certezas que podem estar erradas, mas que posso arriscar por ti. Por que és a pessoa a quem mais deposito confiança, aquela que sei que nunca me vai negar ajuda. Fazes-me ter orgulho de mim mesma. AMO-TE daqui até ao fim do Mundo Melhor Amiga.
AMO-TE Ana Margarida Neves Cerqueira.

01 maio, 2011

" Reflicto nestas palavras, enquanto o sol finalmente se ergue trazendo não só a sua luz radiante, mas também o seu calor inoportuno. A prosperidade do dia em si, traz-me recordações malévolas, como o incremento do nosso amor. Faz-me perceber o quão pueril és e o quanto os teus sentimentos estão inexplorados. Não pretendo ser mal intencionada ou mal entendida, o que quero mesmo aqui escrever é o que senti quando tudo floresceu, a sua simplicidade monótona fizera-me querer voltar atrás. E por muito que tentes evitar, os teus olhos foram, desde sempre, precursores do fim de tudo. Foram eles que anunciaram, discretamente, a realidade das coisas. Tornaram-se a minha preocupação. Fizeste-me acreditar numa hipotética perfeição, onde éramos os pioneiros de tudo, onde o mundo se reduzia a nós por um instante. Porém nenhum de nós conhecia a realidade vindoura. Acreditávamos numa ilusão rapidamente apagada pela claridade de um dia de sol, dia esse idêntico ao de hoje. São daqueles dias em que não podemos fugir, que temos de aguentar com o peso de já não sermos amados, de aguentar-mos literalmente com a rejeição. Cansa-me falar de amor, por ser tão repetitivo. Por acabar com a mesma facilidade de sempre, por deixar sempre os mesmos desgostos, por custar sempre tanto. E agora olho para trás e não vejo boas recordações. Todos os momentos bem passados foram predominados pela força da dor, e agora já nada significam. São os preconceitos que restam, que não deixam avançar para outro amor. O sol continua-se a erguer, a uma força incontestável. O dia prepara-se calmo, tal e qual como o outro. "

28 abril, 2011

" Lembro-me como se tivesse sido hoje, como se a dor permanecesse até agora. Decidiste que a assim seria, o fim. Deu-me a sensação que fora demasiado fácil para ti aquilo que, para mim, me magoou bastante. Bastou-te pronunciar duas palavras, as minhas mais temidas, e sem qualquer pena, puseste fim àquilo que me mantinha viva, e me dava uma razão para continuar em frente. Fracassei de imediato. Recordo-me de chorar durante imenso tempo, acabando por adormecer ainda a chorar. E, ao acordar no dia seguinte e ver as marcas na minha cara de tanto sofrer, voltava a pensar em ti e acabava a chorar mais uma vez. A verdade é que a dor continua, é que ainda não esqueci por completo de tudo o que deveria, e depois de tanto tempo ainda choro por ti. A mim cabe-me o sofrimento, até ao fim. Até decidir acabar com ele mesmo. "
" Agora tento escapulir-me da solidão, coleccionando os fragmentos da nossa relação para mais tarde, quando os possuir todos, juntá-los de novo. Para relembrar o quão formoso o nosso amor fora e esquecer o que passámos, o que realmente sofri. Quero, forçosamente. voltar a ser o que éramos, deixando de parte tudo o que nos magoou, o que sofremos, o que chorámos. Quero voltar a estar ao pé de ti. Declarar que voltámos a ser eu e tu, e não só eu. "

26 abril, 2011

" Ao soltar o derradeiro suspiro, o último de todos, apercebi-me que poderia ter sido tudo fruto da minha imaginação. Aquele fora um sorrateiro amor que chegara com a melancolia de um dia de Inverno. De repente todas as nossas memórias submergiram ao meu pensamento quase inalcancável, e a traiçoeira saudade chegara por fim. Era o começo de imensas batalhas entre mim mesma em que tentara, inconscientemente, derrubar as tais memórias, aquelas que pareciam ser apenas minhas e que não te atingiam. Era um estado vulgar para um amor quase imperfeito de tão perfeito ser. E tu, não me resta senão dizer, que sim, eu amei-te até ao último segundo. Pondo o orgulho de parte e a imensidão da escuridão de tão perfeito amor aos meus alhos, libertei-me para mim, para me satisfazer, ao esquecer-me de ti, ganhei uma vida nova. Um amor próprio. Uma vida incontestável. Mas jamais esquecerei aqueles dias de ternura, amor, carinho e sensibilidade, aquela sensibilidade que pareces ter perdido com o passar do tempo. "

25 abril, 2011

" Hoje, enquanto já o sol se ponha calmamente por entre as altas e poderosas árvores, testemunhei a coisa mais ridícula. Testemunhei aqui, no meu pensamento, não fora real, mas também não fora inventada. Aprofundei minuciosamente esse pensamento á espera de uma explicação possível daquilo que, para mim, parecia inexplicavel. Era algo que não sabia como encontrar, algo que estivesse perdido por entre todos os meus pensamentos e que não pudesse ser dito pelo meu vocabulário. Era algo que, até poderia ser bastante claro, mas que só eu sabia. No fundo sabia-o, apenas não o sabia como interpretar. Era algo meu, meu e teu. Algo incondicionavelmente inexplicável, algo nosso. De um nós que era único. "

22 abril, 2011

" O amor de singelo não tem nada. É, provavelmente, o sentimento mais complexo e que nós não valorizamos como deveria. Na minha opinião, e apesar de continuar a ser um gesto bastante 'carinhoso', as palavras 'amor' e 'amo-te' estão demasiado vulgarizadas, e tudo o que é demasiado é defeituoso. Pois são palavras que, agora, nos saem de uma maneira muito simplificada, basta abrir os lábios e quando se sente uma atracção por alguém a palavra que sai é 'amo-te'. Contudo, o 'amor' pode ser considerado pérfido, sem dúvida! Mas é, definitivamente, o sentimento mais pulcro de todos. "
" Será preciso dizer que a ignorância das pessoas começa quando acaba a nossa? Não deveria de ser preciso. É fácil (demais) dizer-se que 'este' ou 'aquele' é o culpado, quando na verdade nunca é bem assim. Julgar os outros é a coisa mais fácil de se fazer, ver os próprios erros é algo que nem toda a gente consegue fazer e admiti-los ainda mais difícil o é. Acho estupendo a facilidade que se dá ás pessoas para mentirem ou omitirem, mas na verdade até pode fazer sentido, porque apenas estamos a dar espaço ás pessoas para fazerem aquilo que mais tarde seremos nós a fazer. Toda a gente é hipócrita mesmo que seja apenas um bocado. "
" É impressionante a rapidez com que as coisas boas acabam. O amor é instável, a saudade é abaladora e a desilusão é constante. Claro que quem sofre sou sempre eu. Sou eu que fico na esperança de algo que melhore o meu contentamento, mas é sempre em vão. Porque sempre que acredito (cegamente) que algo pode correr bem, acaba sempre por me desiludir (constantemente). Não me quero voltar a entregar de corpo e alma a um amor instável, contudo tenho medo de virar costas a um possível amor bem sucedido, o que é francamente frustrante, pois nunca sabemos quando pode ser o 'tal' amor.

21 abril, 2011

" Por momentos sentira-me a única pessoa com dilemas no mundo. Era tudo muito mais grave que 'amor', e sinceramente, repreendo as pessoas que dão importância a mais ao amor, que pensam que é o problema com mais fadiga, que não é, de todo. O 'amor' é apenas um mal menor, daqueles que custam, mas que passam. Porém eu, era um dilema constante, seja do que fosse, e chegava mesmo a ser insaturável. Sentia-me a única pessoa com problemas, porque estava no meio de uma amálgama barulhento, apressada e enorme, com pessoas a correr de um lado para o outro, sem qualquer tipo de hospitalidade para com as pessoas 'perdidas' como eu. Era penoso, na verdade. Não via ninguém que aparentasse ter qualquer tipo de problema. Eu não sabia, ao certo, quais eram os meus problemas, sentia-me francamente triste. Era uma espécie de dor interior que não sabia o seu fundamento que era incessante que eu tentava esconder com um permanente, e falso, sorriso. Por que no olhar das pessoas eu estava bem, e confesso que era isso que pretendia. Bastava um sorriso, um pequeno esforço para aparentar estar bem. Por que na realidade, ninguém se interessava. "
" Eras infamemente indolente, nada que não te dissese respeito, era simplesmente dessinteresante. No final de contas, poderia haver algo que te provocasse preocupação, porém era algo que jamais deixavas transparecer. Eras, obviamente, apático até ao último traço. Eras, também de um certo modo absorto, perdias-te constantemente nos teus prórpios pensamentos, sem mostrar ninhum interessa pelo vida humana que te rodeava, era o teu carácter, a tua forma de ser. Ficava mais que estática ao ver a tua maneira de ser, apenas me fascinava de um modo estranho. Os teus modos eram, de todo, não cuidados, porém nada te embatia da forma que simplesmente me tocava e que me fazia sofrer bastante. A tua forma de ser dava um ar dogmático para mim. Idolatrava-te, na verdade invejava-te. Não era aquela inveja de possessão, mas sim aquela de admiração que me fazia desejar ser assim, nada mais. "

20 abril, 2011

" Eu apenas te queria agradecer. Compreendo-te perfeitamente quando dizes que ' o ser humano só sabe do que é capaz quando tenta'. Depois de tudo o que  passámos, depois de muito ter sofrido, ainda acredito no amor e acredito estupidamente num 'sempre', naquele 'sempre' que, apesar de saber que nunca é realmente eterno, eu acredito e nunca questiono. Percebo porque me fizeste sofrer, mas para te fazer feliz eu já tinha ignorado coisas bastantes insólitas, ou seja, eu sofri para te fazer feliz, e tu á primeira fez que deverias de ter feito o mesmo, simplesmente decidiste levar-te pelas opiniões dos outros ao invés de tentar fazer-me feliz. Mas não te censuro, sei que ligas bastante ás 'aparências' e isso não significa que não que amavas. E quero-te agradecer porque contigo 'cresci' muito, o que me fez ver que é passado e por conseguinte seguir em frente. Arrependo-me, na verdade, de não te ter dito mais vezes que te amava, mas agora é tarde. E nunca encarei o que aconteceu á nossa relação um fim, mas sim um novo começo de uma amizade que é linda, por isso mesmo te queria agradecer por, apesar de tudo, continuares comigo, pois continuas a fazer-me tanta falta como fazias antes, mas as coisas são simplesmente mais fáceis e, como já disse, contigo aprendi muito, especialmente sobre mim. Portanto isto não é uma repreensão, mas sim uma agradecimento. "

19 abril, 2011

Um mal chamado saudade

" É quando sinto a 'nossa' falta, quando te ausentas e teimas em não voltar. Quando te agarras a mim, para nunca mais fugir, quando me beijas e os teus lábios percorrem um pequeno caminho em direcção aos meus, quando as nossas mãos se encontram, para nunca mais se largarem, eu sinto a tua falta, sinto bastante. Literalmente, fico ansiosa por voltares. "

Segredos imperfeitos

" Continuo a contemplar-te enquanto caminhas na direcção contrária a mim. Os teus passos são pequenos, como se não quisesses partir. Porém não olhas para trás, pois o teu orgulho é maior que a vontade de voltar. A temperatura não ajuda á melancolia do fim da nossa relação. Não digo que a culpa é tua, não de todo. Contudo, não sei de quem foi a culpa, talvez fora minha, sinceramente não sei. É como se fosse um segredo, um dos mais imperfeitos. Aqueles que são sufocantes. Aqueles cujo mistério nos condensa no sentimento de culpa. Vejo-te a parares, aí o meu coração palpita a uma rapidez impressionante pensando que finalmente voltarias, levas a mão ao bolso, tiras algo que, com a distância em que me encontro, não percebo o que é, e continuas a andar, sem um olhar, sem um gesto. Depressa desapareces na imensidão das nuvens que pairam perto do chão, e eu sem arrependimentos, viro-me e caminho em sentido contrário, desaparecendo também.

18 abril, 2011

" Depois da nossa longa conversa fastidiosa, consegui-me aperceber quem eras realmente e todos os teus defeitos. Consegui perceber o quão enfermiço és, o quão presunçoso tens tendência a tornar e o quão hipócrita sempre serás. E apesar de tudo seres completamente desprovido de qualquer tipo de amor, simpatia e bondade, admiro-te. Sei que és como uma superfície malva, dolorosa ao toque, mas por dentro és uma pessoa que apenas tenta esconder os seus medos usando uma personalidade forte. E admiro-te por isso mesmo, por não deixares que nada te impeça de viver por muito penoso que seja. E o melhor de tudo, é que não és vagaroso de todo, levas tudo á tua maneira com o teu tempo. Que poderia, eu, reprovar-te, se tudo o que fazes é para te proteger? Tens uma maneira de ser lustrosa, tens a tua própria maneira de ser. E obrigada por assim seres, por me mostrares que tu é que tens de gostar de ti, que és imparcial á opinião dos outros. És de uma valentia extrema. "

17 abril, 2011

" Depois de muito me revirar na cama, os meus olhos teimam em fechar. Levanto-me e volto a deitar, na esperança de conseguir, por fim, adormecer. Por que pensar em ti, é uma tortura. Anteriormente acreditava que eras tu quem te iria iluminar no caminho da escuridão, que era a ti que daria a mão para te proteger, a quem abraçava para consolidar, a quem eu verdadeiramente pertencia. Neste momento, sei que não és perfeito com outrora pensara, não quero que me ilumines o caminho, ou que me dês a mão, pois apercebi-me de quem tu realmente és e eu não quero pertencer-te. Desculpa se me consideras como uma falta de tempo, pois eu considero-te como um caso perdido. "