Espero que gostem, que sigam e comentem.

01 janeiro, 2012

2012...

A melodia ensurcedora da alegria desta noite atrapalha-me o pensamento. Esta sensação é, para mim, um déjá vu. Ter-te no meu pensamento é algo que me persegue desde que me lembro, e só o reparo com o passar dos anos. É nesta altura, neste mesmo dia, em que olho para a agitação e sinto-me triste, apática, quase inanimada. Talvez por ver tanta felicidade ou pela minha estar escondida, mas persegues-me, em alturas de tristeza, felicidade, nostalgia... E é hoje o pior dia de todos, aquele que recordo que passei mais um ano contigo longe de mim, em que a felicidade já há muito não a alcanço. É um dia pouco discrepante e eu, nem te passo pela mente e, apesar dessa tua ardileza, sabes muito bem que nunca abandonaste a minha. Faço, então, aquilo que tenho por costume fazer nesta altura, forço um sorriso. Um sorriso que poucos sabem ser falso, mas que só eu compreendo, que só eu carrego comigo perante toda esta felicidade alheia. Mas, graças á minha personalidade sagaz, é interpelado pelos outros como real. Feliz ano novo :c

15 junho, 2011

Independentemente de tudo, fazes-me falta. Fazem-me falta todos os pequenos e grandes momentos que passei contigo, todas as simples conversas, todos os simples sorrisos. De inicio queria mostrar um pouco de austeridade, pois temia que me deixasse levar pelos sentimentos e que acabasse por pensar apenas com o coração, contudo fizeste-me ver que se deve pensar com o coração e que a lógica pouco (ou nada) serve para quem quer ser livre. E eu queria sê-lo. Erámos um amor inerte. Daqueles que temos medo de perder e que queremos que seja para sempre. E nunca irei esquecer daquilo que fizeste por mim, de todo o tempo que não fora, de todo, perdido. Era tudo perfeito de inicio, mas como se diz, tudo o que é bom pouco dura e assim foi. A culpa não foi tua, foi minha. Achei que te tinha assegurado, mas não nada é assegurado na realidade. E depois, quem sofreu fui eu, mais ninguém. Agora, já não sei sorrir.

13 junho, 2011

Por vezes dá-me para parar e pensar na vida. Concentrar-me na essencial e apagar todo o que está a minha volta. Agrada-me ter um espaço só meu, um espaço na minha mente para reflectir. E esse espaço é-te impenetrável, é inalcançável para qualquer um. Gosto de pensar no amor, naquele que outrora me deste, da solidão que recentemente me ofereceste, na saudade, que temo vir a ter, em tudo o que me faz lembrar de ti. As tuas efémeras promessas insaciantes, os teus cuidados quase inexistentes, tudo isso ainda me faz falta, não devia, mas faz falta. Diz-se que quem é dotado de certas capacidades, é inteligente demais para sofrer por amor, porém toda a gente sofre, e eu insignificante como sou, também sofro. Custa, mas é a realidade. Muitas pessoas me tentam abrir os olhos, ás quais estou eternamente agradecida, contudo nada nem ninguém te vai dissipar dos meus pensamentos. Tu fazes-me sorrir e isso é que importa. Sorrio por uma ilusão, talvez, sorrio por uma impossibilidade, talvez, mas sou feliz. Sou feliz por saber que és feliz, mesmo que não seja comigo. Tu mereces que sofra por ti.  E se a ignorância da ilusão me faz idiota, pois assim seja. E basta-me pensar em ti para denotar um simples contentamento e só por isso fazes-te merecedor de tudo o que te tenho para oferecer. Não é obcessão , é simplesmente amor. Amo-te por tudo. Por tudo! E sim, estarei aqui para sempre. Estarei aqui para te acompanhar, mesmo que não saibas, no teu caminho sinuoso que é a vida. Estarei aqui, discretamente, para fazer de ti a melhor pessoa do mundo.
Amo-te e amo-te.

10 junho, 2011

O desejo de voltar atrás no tempo e explorar o passado (distante ou recente) só surge quando as coisas mudam de repente ou devido a um facto imprevisível ou cruel. Aí temos de esperar encontrar tudo, palavras não ditas, actos não executados, promessas não cumpridas, pessoas não conhecidas. E o maior arrependimentos de todos é aquele que se manifesta na alegria fingida, na dor escondida, muitas vezes provocada pelos fantasmas do passado. Essas palavras, esses actos, essas promessas e essas pessoas foram meros figurantes desse arrependimento, aquele que tentamos esconder com toda a nossa força. Se aprendi algo com a vida, foi que o passado tem que cair nas mágoas do esquecimento, e que superarmos o nos é devido, só nos torna mais fortes, até porque problemas vão sempre haver. Não olhar para trás não é sinal de orgulho, mas de protecção. O que está feito, está feito e nada o vai conseguir apagar, tendo em conta que todos erramos, temos que seguir em frente. Temos que dar valor àquilo porque lutámos, seja no passado ou não, porque o que nos é dado de graça não tem sentido. Temos que aprender a conquistar o que queremos. Temos que ser nós próprios, com a nossa valentia, com o nosso querer, com as nossas conquistas. Temos que ser o nosso individual, diferente de todos, mas igual. Temos que ser nós e perdoar, nunca esquecer, mas perdoar. Temos que nos dar valor, pois nós temos valor!

08 junho, 2011

Em nada o tempo era impetuoso, o sol preparava para se pôr enquanto o céu se tornava de um tom escarlate ao qual apetecia tocar. Poucas eram as nuvem que cobriam o céu e que iriam tapar as estrelas que se formavam, preparava-se uma noite calma, como daquelas que eu tanto queria. Queria uma noite em que pudesse dormir, sem pensar nas idiotices do passado, nos erros do futuro e o pior de tudo, o presente. Tantos temem futuro, pois eu abomino o presente. Sofro ,sim, pelo presente. Pela angústia que torna as coisas vividas no momento, pela inquietação da hora, pelo choro do passado e pelas especulações do futuro. É no presente que se perde tempo. Aprendi a amar no passado para quê? Para sofrer no presente? Para esquecer no futuro? O futuro é relativo.

06 junho, 2011

Começei por olhar para ti. E agora, devido a um olhar, estou total e completamente apaixonada por ti. Á primeira impressão até pode parecer um amor demente e até mesmo desnecessário, mas ao longo dos tempos provaste que é muito mais que isso. E tudo começou de uma forma imprevisivel. De uma forma tão simples, que até faz desejar mais. Sinto, realmente, que preciso da tua mão quando caio, do teu sorriso para mostrar que tudo está bem, da tua dicção de voz reconfortante quando estou ansiosa, do teu beijo para me calar, do teu abraço para me aquecer, da tua presença para me sentir segura e do teu amor para me sentir útil. E aliás, quem ainda não amou? Quem não me percebe? É uma coisa tão normal, tão simples, mas tão precisa. E tu mostraste-me que nem sempre é impossível, que há sempre outra opção, provavelmente melhor. Que motivos tenho para estar descontente ao teu lado? Se te tenho a ti, tenho tudo. E espero que assim continue. Não quero ter saudades da tua mão quando caio, do teu sorriso para mostrar que tudo está bem, da tua dicção de voz reconfortante quando estou ansiosa, do teu beijo para me calar, do teu abraço para me aquecer, da tua presença para me sentir segura e do teu amor para me sentir útil, quero mesmo tê-los sempre comigo. nem fazes ideia da tua importância, nem tem noção do quanto és essencial. Simplesmente, amo-te.

04 junho, 2011

Nem sabes de como me dói deixar-te escapar por entre os meus dedos e não os conseguir fechar, de sonhar acordada contigo sem nunca permanecer um segundo que seja no teu pensamento e de saber que ainda me amas, mas nada posso fazer. De saber, ou pelo menos suspeitar, que tudo o que já passámos juntos poderia voltar a acontecer. De olhar para o céu e de um momento para o outro voltares como que de magia se tratasse. Envolta numa onde de fantasia e necessidade, penso em ti como se fosses tudo, o que na verdade és e gosto de pensar assim.