Espero que gostem, que sigam e comentem.

28 abril, 2011

" Lembro-me como se tivesse sido hoje, como se a dor permanecesse até agora. Decidiste que a assim seria, o fim. Deu-me a sensação que fora demasiado fácil para ti aquilo que, para mim, me magoou bastante. Bastou-te pronunciar duas palavras, as minhas mais temidas, e sem qualquer pena, puseste fim àquilo que me mantinha viva, e me dava uma razão para continuar em frente. Fracassei de imediato. Recordo-me de chorar durante imenso tempo, acabando por adormecer ainda a chorar. E, ao acordar no dia seguinte e ver as marcas na minha cara de tanto sofrer, voltava a pensar em ti e acabava a chorar mais uma vez. A verdade é que a dor continua, é que ainda não esqueci por completo de tudo o que deveria, e depois de tanto tempo ainda choro por ti. A mim cabe-me o sofrimento, até ao fim. Até decidir acabar com ele mesmo. "
" Agora tento escapulir-me da solidão, coleccionando os fragmentos da nossa relação para mais tarde, quando os possuir todos, juntá-los de novo. Para relembrar o quão formoso o nosso amor fora e esquecer o que passámos, o que realmente sofri. Quero, forçosamente. voltar a ser o que éramos, deixando de parte tudo o que nos magoou, o que sofremos, o que chorámos. Quero voltar a estar ao pé de ti. Declarar que voltámos a ser eu e tu, e não só eu. "

26 abril, 2011

" Ao soltar o derradeiro suspiro, o último de todos, apercebi-me que poderia ter sido tudo fruto da minha imaginação. Aquele fora um sorrateiro amor que chegara com a melancolia de um dia de Inverno. De repente todas as nossas memórias submergiram ao meu pensamento quase inalcancável, e a traiçoeira saudade chegara por fim. Era o começo de imensas batalhas entre mim mesma em que tentara, inconscientemente, derrubar as tais memórias, aquelas que pareciam ser apenas minhas e que não te atingiam. Era um estado vulgar para um amor quase imperfeito de tão perfeito ser. E tu, não me resta senão dizer, que sim, eu amei-te até ao último segundo. Pondo o orgulho de parte e a imensidão da escuridão de tão perfeito amor aos meus alhos, libertei-me para mim, para me satisfazer, ao esquecer-me de ti, ganhei uma vida nova. Um amor próprio. Uma vida incontestável. Mas jamais esquecerei aqueles dias de ternura, amor, carinho e sensibilidade, aquela sensibilidade que pareces ter perdido com o passar do tempo. "

25 abril, 2011

" Hoje, enquanto já o sol se ponha calmamente por entre as altas e poderosas árvores, testemunhei a coisa mais ridícula. Testemunhei aqui, no meu pensamento, não fora real, mas também não fora inventada. Aprofundei minuciosamente esse pensamento á espera de uma explicação possível daquilo que, para mim, parecia inexplicavel. Era algo que não sabia como encontrar, algo que estivesse perdido por entre todos os meus pensamentos e que não pudesse ser dito pelo meu vocabulário. Era algo que, até poderia ser bastante claro, mas que só eu sabia. No fundo sabia-o, apenas não o sabia como interpretar. Era algo meu, meu e teu. Algo incondicionavelmente inexplicável, algo nosso. De um nós que era único. "

22 abril, 2011

" O amor de singelo não tem nada. É, provavelmente, o sentimento mais complexo e que nós não valorizamos como deveria. Na minha opinião, e apesar de continuar a ser um gesto bastante 'carinhoso', as palavras 'amor' e 'amo-te' estão demasiado vulgarizadas, e tudo o que é demasiado é defeituoso. Pois são palavras que, agora, nos saem de uma maneira muito simplificada, basta abrir os lábios e quando se sente uma atracção por alguém a palavra que sai é 'amo-te'. Contudo, o 'amor' pode ser considerado pérfido, sem dúvida! Mas é, definitivamente, o sentimento mais pulcro de todos. "
" Será preciso dizer que a ignorância das pessoas começa quando acaba a nossa? Não deveria de ser preciso. É fácil (demais) dizer-se que 'este' ou 'aquele' é o culpado, quando na verdade nunca é bem assim. Julgar os outros é a coisa mais fácil de se fazer, ver os próprios erros é algo que nem toda a gente consegue fazer e admiti-los ainda mais difícil o é. Acho estupendo a facilidade que se dá ás pessoas para mentirem ou omitirem, mas na verdade até pode fazer sentido, porque apenas estamos a dar espaço ás pessoas para fazerem aquilo que mais tarde seremos nós a fazer. Toda a gente é hipócrita mesmo que seja apenas um bocado. "
" É impressionante a rapidez com que as coisas boas acabam. O amor é instável, a saudade é abaladora e a desilusão é constante. Claro que quem sofre sou sempre eu. Sou eu que fico na esperança de algo que melhore o meu contentamento, mas é sempre em vão. Porque sempre que acredito (cegamente) que algo pode correr bem, acaba sempre por me desiludir (constantemente). Não me quero voltar a entregar de corpo e alma a um amor instável, contudo tenho medo de virar costas a um possível amor bem sucedido, o que é francamente frustrante, pois nunca sabemos quando pode ser o 'tal' amor.

21 abril, 2011

" Por momentos sentira-me a única pessoa com dilemas no mundo. Era tudo muito mais grave que 'amor', e sinceramente, repreendo as pessoas que dão importância a mais ao amor, que pensam que é o problema com mais fadiga, que não é, de todo. O 'amor' é apenas um mal menor, daqueles que custam, mas que passam. Porém eu, era um dilema constante, seja do que fosse, e chegava mesmo a ser insaturável. Sentia-me a única pessoa com problemas, porque estava no meio de uma amálgama barulhento, apressada e enorme, com pessoas a correr de um lado para o outro, sem qualquer tipo de hospitalidade para com as pessoas 'perdidas' como eu. Era penoso, na verdade. Não via ninguém que aparentasse ter qualquer tipo de problema. Eu não sabia, ao certo, quais eram os meus problemas, sentia-me francamente triste. Era uma espécie de dor interior que não sabia o seu fundamento que era incessante que eu tentava esconder com um permanente, e falso, sorriso. Por que no olhar das pessoas eu estava bem, e confesso que era isso que pretendia. Bastava um sorriso, um pequeno esforço para aparentar estar bem. Por que na realidade, ninguém se interessava. "
" Eras infamemente indolente, nada que não te dissese respeito, era simplesmente dessinteresante. No final de contas, poderia haver algo que te provocasse preocupação, porém era algo que jamais deixavas transparecer. Eras, obviamente, apático até ao último traço. Eras, também de um certo modo absorto, perdias-te constantemente nos teus prórpios pensamentos, sem mostrar ninhum interessa pelo vida humana que te rodeava, era o teu carácter, a tua forma de ser. Ficava mais que estática ao ver a tua maneira de ser, apenas me fascinava de um modo estranho. Os teus modos eram, de todo, não cuidados, porém nada te embatia da forma que simplesmente me tocava e que me fazia sofrer bastante. A tua forma de ser dava um ar dogmático para mim. Idolatrava-te, na verdade invejava-te. Não era aquela inveja de possessão, mas sim aquela de admiração que me fazia desejar ser assim, nada mais. "

20 abril, 2011

" Eu apenas te queria agradecer. Compreendo-te perfeitamente quando dizes que ' o ser humano só sabe do que é capaz quando tenta'. Depois de tudo o que  passámos, depois de muito ter sofrido, ainda acredito no amor e acredito estupidamente num 'sempre', naquele 'sempre' que, apesar de saber que nunca é realmente eterno, eu acredito e nunca questiono. Percebo porque me fizeste sofrer, mas para te fazer feliz eu já tinha ignorado coisas bastantes insólitas, ou seja, eu sofri para te fazer feliz, e tu á primeira fez que deverias de ter feito o mesmo, simplesmente decidiste levar-te pelas opiniões dos outros ao invés de tentar fazer-me feliz. Mas não te censuro, sei que ligas bastante ás 'aparências' e isso não significa que não que amavas. E quero-te agradecer porque contigo 'cresci' muito, o que me fez ver que é passado e por conseguinte seguir em frente. Arrependo-me, na verdade, de não te ter dito mais vezes que te amava, mas agora é tarde. E nunca encarei o que aconteceu á nossa relação um fim, mas sim um novo começo de uma amizade que é linda, por isso mesmo te queria agradecer por, apesar de tudo, continuares comigo, pois continuas a fazer-me tanta falta como fazias antes, mas as coisas são simplesmente mais fáceis e, como já disse, contigo aprendi muito, especialmente sobre mim. Portanto isto não é uma repreensão, mas sim uma agradecimento. "

19 abril, 2011

Um mal chamado saudade

" É quando sinto a 'nossa' falta, quando te ausentas e teimas em não voltar. Quando te agarras a mim, para nunca mais fugir, quando me beijas e os teus lábios percorrem um pequeno caminho em direcção aos meus, quando as nossas mãos se encontram, para nunca mais se largarem, eu sinto a tua falta, sinto bastante. Literalmente, fico ansiosa por voltares. "

Segredos imperfeitos

" Continuo a contemplar-te enquanto caminhas na direcção contrária a mim. Os teus passos são pequenos, como se não quisesses partir. Porém não olhas para trás, pois o teu orgulho é maior que a vontade de voltar. A temperatura não ajuda á melancolia do fim da nossa relação. Não digo que a culpa é tua, não de todo. Contudo, não sei de quem foi a culpa, talvez fora minha, sinceramente não sei. É como se fosse um segredo, um dos mais imperfeitos. Aqueles que são sufocantes. Aqueles cujo mistério nos condensa no sentimento de culpa. Vejo-te a parares, aí o meu coração palpita a uma rapidez impressionante pensando que finalmente voltarias, levas a mão ao bolso, tiras algo que, com a distância em que me encontro, não percebo o que é, e continuas a andar, sem um olhar, sem um gesto. Depressa desapareces na imensidão das nuvens que pairam perto do chão, e eu sem arrependimentos, viro-me e caminho em sentido contrário, desaparecendo também.

18 abril, 2011

" Depois da nossa longa conversa fastidiosa, consegui-me aperceber quem eras realmente e todos os teus defeitos. Consegui perceber o quão enfermiço és, o quão presunçoso tens tendência a tornar e o quão hipócrita sempre serás. E apesar de tudo seres completamente desprovido de qualquer tipo de amor, simpatia e bondade, admiro-te. Sei que és como uma superfície malva, dolorosa ao toque, mas por dentro és uma pessoa que apenas tenta esconder os seus medos usando uma personalidade forte. E admiro-te por isso mesmo, por não deixares que nada te impeça de viver por muito penoso que seja. E o melhor de tudo, é que não és vagaroso de todo, levas tudo á tua maneira com o teu tempo. Que poderia, eu, reprovar-te, se tudo o que fazes é para te proteger? Tens uma maneira de ser lustrosa, tens a tua própria maneira de ser. E obrigada por assim seres, por me mostrares que tu é que tens de gostar de ti, que és imparcial á opinião dos outros. És de uma valentia extrema. "

17 abril, 2011

" Depois de muito me revirar na cama, os meus olhos teimam em fechar. Levanto-me e volto a deitar, na esperança de conseguir, por fim, adormecer. Por que pensar em ti, é uma tortura. Anteriormente acreditava que eras tu quem te iria iluminar no caminho da escuridão, que era a ti que daria a mão para te proteger, a quem abraçava para consolidar, a quem eu verdadeiramente pertencia. Neste momento, sei que não és perfeito com outrora pensara, não quero que me ilumines o caminho, ou que me dês a mão, pois apercebi-me de quem tu realmente és e eu não quero pertencer-te. Desculpa se me consideras como uma falta de tempo, pois eu considero-te como um caso perdido. "
" Era uma simples tarde de Domingo, em que o sol radiava o dia e o calor era quase insuportável. Foi nesse dia que reparei em ti, nos teus simples traços, na tua forma de ser. Eras tão alto, quase inalcançável, olhava para ti com uma vontade enorme de te agarrar e dizer a todo o mundo que era só meu, era um deleite inexplicável. Contudo era uma ilusão. Uma mera ilusão que dava seguimento a muitas outras, e eu, eu não queria desistir ou dar-me por vencida. Por que eu não tinha medo de amar, muito menos de sofrer, porque apesar de custar, é compensador. Não acatei a rejeição e fui á luta. Lutei por aquilo que queria, por aquilo que me fazia sorrir com apenas um pensamento, por que nunca te cheguei a alcançar, nunca tive o prazer de te ter comigo, mas não foi certamente por falta de vontade. Um dia, quando lutar por aquilo que quero e consegui-lo, terá um gosto melhor. "

16 abril, 2011

Para a Melhor Amiga ♥

" Princesa, sabes que já te escrevi muitos textos e juro-te que cada palavra que te disse foi realmente sentida. Eu nunca te conseguirei agradecer por estares comigo, por seres a minha melhor amiga. Sabes o quanto valor dou a isso. Sabes, também, que estarei aqui para tudo, e apoiar-te-ei sempre, independentemente de tudo, seja o que for vou estar do teu lado, porque é aí que eu pertenço, ao pé de ti. E de qualquer maneira, não precisas de agradecer pelo que faço por ti, pois voltaria a fazer tudo de novo. Tudo para te agradar, para agradar a melhor pessoa do mundo. Ao lembrar-me de como nos conhecemos, apercebo-me que não podia ter sido de uma maneira mais perfeita, foi tão simples, mas tão perfeita. Foi essa simplicidade que nos tornou naquilo que somos hoje. Porque apesar de não estarmos juntas, nós estamos sempre ligadas. És como uma irmã, mais que uma irmã se isso for possível! Não e trocaria por ninguém, tens mais valor que toda a gente junta. Amo-te Muito Ana Margarida Cerqueira, e será para sempre ♥
" Dá-me a tua mão e ensina-me a amar, porque a simplicidade de um toque faz milagres inigualáveis. Pressinto que tu não me vais fazer sofrer, mas mesmo que o que senta seja uma mera ilusão, nunca o saberei até arriscar. Porque eu não quero pensar nas consequências, eu quero ser feliz. E quem pensa antes de agir, não é feliz, é cauteloso. E isto não é errado. Limitei-me a ver em ti amor. Quero ser feliz a teu lado, quero ter os nossos momentos, a nossa cumplicidade. Quero-te a ti, e a mais ninguém. "
" Nunca chegaste a pensar como ficaria eu nesta história? Visto que não usaste qualquer sensibilidade nas tuas palavras, calculo que não. Como pude eu entregar-me a ti? Fizeste-me acreditar que eu era a 'tal', aquela que tu unicamente querias. Para expressar sentimentos, não são precisas palavras caras, um simples 'amo-te' chega. Qual é a dificuldade de dizer 'amo-te' ?Nunca consegui perceber se o teu problema era inconsciência ou vaidade. "
" Há horas que olho para aquele relógio de forma perfeitamente redonda pendurado na parede lá no alto. E parece que não se moveu. No entanto, não olho para o relógio para que o tempo passe mais depressa, olho para ela pois é a única coisa que me resta deste que partistes. No meu entender, olho para o relógio á espera que voltes, á espera que te arrependas de tudo o que fizeste. Na verdade não sei porque partiste. Sabes que iria-te perdoar incondicionavelmente, não tinhas que me deixar. Agora a única coisa que tenho é um simples relógio redondo que teima em não se mover, enquanto eu desespero, esperando o teu regresso. Valerá a pena? Vale sempre. Mereces o meu desespero? Não, mas que hei eu de fazer? Não sou eu que decido, e sabes perfeitamente que não sou forte o suficiente para lutar contra este sentimento. Tenho por hábito contentar-me e pretendo que assim continue. Eu não pretendo, mas sei que assim continuará. Percebi agora que o amor, é bastante mais difícil do que pensamos, e não é essa imagem que as pessoas tentam passar. Não sei o porquê, mas as pessoas fazem com que o amor seja visto como fácil. Para quê? Para depois sofrermos ainda mais? "

15 abril, 2011

" Eu não consigo perceber o que é que pôs fim àquilo que erámos. Eu julgava que o que tínhamos era perfeito, e provavelmente era esse o problema. Nada é perfeito para sempre. Mas agora sinto que nunca houve um simples esforço do teu lado, daqueles esforços que ás vezes custam, mas que são fundamentais. Tu nunca tiveste o mesmo empenho que eu tive, eu faria de tudo por ti, e tu sabias disso. Tento (re)pensar nas tuas atitudes, e não é fácil, até porque o amor é complexo, de fácil não tem nada. E tu cedes-te, deixaste a pressão ganhar. Eu não me tinha deixado ir abaixo, mas lá está, tu e eu somos completamente diferentes. E isso foi mais um problema. Erámos demasiado diferentes. Enquanto eu me entregaria de corpo e alma para resolver os nossos problemas tu deixavas que os problemas desaparecessem. Ontem eras tudo, agora passaste a ser nada. Apenas serviste para me tornar mais forte, foi apenas uma lição que aprendi e que espero nunca mais esquecer. Não passas disso, embora tivesses sido bastante importante. Mas agora sei dividir as coisas. Sei perceber melhor as pessoas. Fizeste de mim uma pessoa forte, mais nada. "
" Fantasias quebradas pela tua presença. Tapei a cara para sempre, não pela vergonha, mas pela privacidade. Folgo em saber que estás bem, mas na realidade eu não. Podia explicar porquê, mas tu sabes bem demais. Desperdiçaste aquilo que podia ser perfeito, mas continuas a dizer que a culpa é minha. E isto não é passageiro. "
" Finalmente a chuva parara, agora era a vez do sol florescer por entre aquelas nuvem outrora inóspitas, mas agora serenas. O seu calor sobrepôs-se ao ligeiro vento encaminhado pela precipitação. A tempestade abrandara tal e qual como eu. O sol fazia me (re)lembrar tudo, enquanto a chuva fazia tudo cair na sepultura cravada do esquecimento. Quando estava sol, alegrava-me com tudo, o meu estado de espírito mudava por completo. Estava sóbria o suficiente para me lembrar de tudo, para dar respeito a quem me respeitava, para dar amor áqueles que me amam. Era como se parasse de sofrer. Com um simples dia de sol. "
" Estarei eu a valorizar-te demasiado? Bom, tudo tem o fim, e na verdade, não me admiraria que o nosso fim estivesse para breve. Contudo, indigna-me saber que, na mentalidade das pessoas, tudo tem o fim. É como se tudo o que fizemos anteriormente fosse em vão, visto que mais tarde ou mais cedo irá acabar. É realmente frustrante. Folgo em saber que a vida tem muitas camadas, muitas reviravoltas, o poder da vida é mesmo esse, é ser em factor surpresa, quanto  nós, meras pessoas que estão aqui apenas uns anos, a vivemos. Acabamos por partir, mas a vida continua, a vida nunca acaba. Algum dia irei decidir que desperdiçar a vida com amor é absolutamente ridículo, mas por enquanto, só se aprende a lição uma vez passada por ela, e eu sinto que ainda não me apaixonei o suficiente para poder ter 'desilusões amorosas'. Faz parte da vida, mas ainda não cheguei a essa fase. O que tenho contigo sei que será passageiro, acabará num instante. Espero para que, o mistério da vida me enriqueça mais e tento absorver tudo o que encontro. Um dia vou saber o que é o amor, mas esse dia ainda está para chegar. "

14 abril, 2011

" Ao inicio não distinguia este sentimento, apenas floreava em mim um ardor agradável na barriga. Era um sentimento bom, inofensivo. Contudo era a primeira vez que sentiria alguma coisa assim parece, e por conseguinte não sabia o que era. Depois, ouvia falar em 'amor'. Mas que seria o 'amor' ? Todas as pessoas falam mal do 'amor', quando vim a descobrir que aquele sentimento era amor, não conseguia imaginar como poderiam as pessoas falas mal dele. Sentia-me tão bem, tão ansiosa por voltar a ver aquela pessoa. É na verdade um sentimento lindo, talvez o mais lindo, cria maiores desilusões, mas não deixa de ser lindo, é lindo á sua maneira. Da maneira que só o 'amor' sabe ser. "
" Contigo caminhei por sítios nunca outrora descobertos, naveguei pela imensidão dos meus pensamentos, por aquilo que nem eu sabia que existira em mim. Tu permitiste que eu me conhecesse. Conheci de mim o bem e o mal, porém não trocava nada, tenho orgulho naquilo que sou, naquilo que me ajudaste a tornar. Com a tua ajuda descubri o paraíso. E sabes (?) o paraíso é em qualquer sitio, em qualquer circunstância, contudo tens que estar comigo. Obrigada pelo apoio, por seres o meu pilar, a minha alegria, a minha vida, por seres tu. Sou uma afortunada em te ter comigo e nunca te deixarei ir. Obrigada. "
" Seguia a passo largo, com a cabeça focada no chão, como quem teme algo. Apenas se ouviam os meus passos, o resto era um silêncio aterrador. A cada segundo, a dor dentro de mim aumentava e acabou por predominar todo o resto. Sentia um ardor na minha alma inexplicável, um sentimento que não era mútuo com o teu. Eu acabei por desesperar, queria pôr fim àquilo. Foi uma decisão fria, que sabia que nunca me iria arrepender, pois nunca mais iria voltar a sentir. Era uma idiotice abdicar de tudo por amor, eu sabia-o. Relembrei minuciosamente toda a minha vida num pensamento inóspito, que acabou por me ferir ainda mais. Teria de acabar com aquilo o mais depressa possível, sem pensar para não voltar atrás. Desistir de coisa começada era fraqueza, coisa que eu não queria mostrar na última decisão da minha vida. Tirar partido de tudo, no meu caso, significou o fim, aquele fim que eu á muito esperara. E o único culpado não foi o amor, isso era apenas uma pequena camada. Tudo se acabou por misturar,  era demasiado para mim. Eu era frágil, sem noção. Um Adeus. "

13 abril, 2011

" O decorrer do dia fora calmo, quando saíra á rua, a chuva acalmara e o derradeiro dia por fim escurecera. A minha pele sentira nostalgia do teu toque nos dias assim. Sobraram apenas minúsculas memórias guardadas. E como tal, subira até ao meu quarto onde, desalmadamente, me atirara para a cama. Aquele acto não fora comandado por mim, fora um acto involuntário daqueles que pensara jamais ser possível. E de pernas cruzadas ali ficara até ser de dia, até o sol subir no céu cristalino para evaporar as pequenas gotas de água outrora entregues, pela chuva, àquele chão imundo. Porém, nem o calor do sol fora capaz de secar as minhas lágrimas, aquelas que chorara por ti, nessa noite que, sentada na minha cama, me sentira como uma conta no oceano, uma simples conta perdida por entre tudo e mais alguma coisa. Todavia, nem com o tempo esta dor passara. Arrastou-se até agora. Na verdade são esses dias de chuva imensa que me fazem pensar em ti e que se seguem a bonança de um dia radioso de sol. "
" Nem imaginas a vontade que tenho de poder estar contigo, de poder sentir-te a meu lado, é verdade, nem precisas de me tocar para sentir a tua presença. Tenho saudades de ti, de tudo o que te incluía, sinto falta dos nossos momentos, naqueles que éramos só nós, juntos. Eu não te consigo esquecer, eu ainda te amo, aliás amo-te mais que tudo, e nunca irei conseguir. Fazes-me falta.

12 abril, 2011

 " Com um simples sorriso. E foi assim que te comecei a amar. Um simples gesto demasiado comum. Eu queria que tivesse sido mais, achei um sorriso muito pouco para começar um amor tão grande.  Neste momento sei o quanto valor tem esse sorriso, e agradeço-te por o teres esboçado no momento certo, naquele momento em que eu olhava para ti á espera de algo para comprovar que te amava, esperei e chegou um sorriso, um daqueles sorrisos que nem são visíveis os dentes, apenas o canto dos teus lábios subiu. Um sorriso com toda a hostilidade, com todo o amor possível. Uma dia mais tarde quando me lembrarei de ti, irei-me lembrar daquele pequeno acto que me deixou derretida, mas agora, e com todas as palavras que o meu vocabulário suporta, quero dizer 'amo-te' com um sorriso estampado no rosto, como aquele que tinhas quando me apaixonei por ti. "
" Este dia era diferente dos demais. Era um dia que fazia com que os outros caíssem no esquecimento. Podia ser aparentemente normal, mas não era.Confesso que ao principio, nem eu percebera o quão importante este dia era. E assim fiquei, na ignorância durante algum tempo, sem perceber o que tornava aquele dia especial. Notava de facto uma ligeira mudança na temperatura, um calor pouco mais abafado. Sentia, em mim, uma ansiosidade que não entendia de onde vinha, nem o seu porquê. Foi então que uma imagem se começou a tornar nítida na minha cabeça. Uma imagem de diversão, em que muitas pessoas faziam parte dela, mas duas pessoas tinham o papel principal. Essas duas pessoas estavam sentadas no chão sem razão alguma, enquanto as outras pessoas corriam á sua volta. Nada tornara aquelas duas pessoas especiais, de nada diferenciavam das outras. Era uma imagem inventada pelo meu subconsciente. Foi aí que percebi a importância desse dia. Esfreguei os olhos com uma força quase sobrenatural, ajeitei o cabelo, olhei para a janela semiaberta e percebi logo que era um dia de Verão, o primeiro dia de Verão. E era aquela imagem que gostava de ver realizada, num dia como este, de Verão, não importa onde, numa praia, na rua, onde fosse, mas aquelas duas pessoas teriam de estar sentadas, no chão, enquanto o resto da multidão se movimentava. Pareceria que erámos as únicas pessoas despreocupadas do mundo. Ali sentadas, calmamente, com uma união maior que o mundo. Finalmente chegara o Verão. "
" Há um pequeno sitio no meu coração dedicado exclusivamente a ti. É bastante pequeno, diria até, que á primeira vista, insignificante. Um lugar onde mais ninguém entra, um lugar só teu. Apenas teu."

11 abril, 2011

" Lá fora, o céu está de um avermelhado carregado, o sol apronta-se para se esconder, para dar lugar á magnifica noite que se espera. Há pouco vento, o existente percorre a atmosfera calmamente, como uma melodia melancólica. Da janela, nota-se o frio lá fora, que chegou sem avisar, o clima tem um ar sereno, amistoso. As folhas da árvores caídas, caminham pela rua, encaminhadas pelo vento. Na rua, agora, não se vê vivalma. Quando ainda era de dia, e o sol estava pendurado no céu, bem ao cimo, encobrido de algumas nuvens, ainda se via algumas pessoas lá fora, que faziam jus ao tempo, com casacos compridos abotoados até ao pescoço. Mas agora está tudo calmo, não se ouve nada, a não ser o tilintar do vento por entre as folhas ainda plantadas. Era uma noite de Outono. Um Outono que se preparava frio, duro e principalmente calmo. Pois eu, sentada diante a janela amarela do meu pequeno covil, apreciava cada momento da passagem do dia para a noite, atenta. Tinha um livro na mão, contava uma história triste, que se juntou á melancolia desse dia. Tinha como rotina sentar-me á noite naquele cadeirão, observando a janela quer faça calor, quer faça frio. Era um hábito genuíno que pretendia guardar para sempre. Um momento de serenidade, para pensar no meu dia, nas minhas acções, nas minhas decisões. Sabia perfeitamente que um dia teria de acabar com ele, com esse momento. Porém continuava na ilusão de fazer daquilo uma rotina decisiva. Pois foi durante aquele momento, contudo era uma noite muito diferente desta, em que o calor predominava e ainda se encontravam bastantes pessoas lá fora, em que descobri o meu sonho. A minha rua inspirava-me, de dia abarrotava de gente, tinha tudo menos de calma. Fosse de dia ou de noite, a minha rua alegrava-me os pensamentos. Achei por graça começar a escrever. Primeiro pequenas ideias, frases de seguida comecei a escrever textos num caderno enfeitado por estrelas, á qual chamava "o livro dos segredos". Não sei o porquê desse nome, nunca soube, mas foi a inspiração daquela rua que me fez escolhê-lo. Descobri aí o meu sonho para a escrita. Um sonho nunca apagado, jamais esquecido com o passar do tempo. Não era, de todo, um sonho passageiro, como quando as crianças querem ser médicos ou bailarinas, era um sonho a sério, um daqueles que eu nunca tinha tido. Era um sonho que estava empenhada a fazê-lo cumprir. Era a coisa que mais me fascinava, aquilo que tinha a certeza de querer. O sonho chegou de uma maneira tão simples, tão rápida. De inicio era uma maneira de passar tempo, mas que agora se resuma a muito mais. Já não é um sonho de criança, é um sonho de mulher. O qual nunca nunca desapareceu, e tudo por causa daquela rua. Que nunca estava igual, dia após dia mudava. No Natal, brilhava mais que tudo, com os seus enfeites, no Páscoa jogava-se ao "busca o ovo" na vizinhança, aí a rua parecia vinda de um desenho de criança. A verdade é que nunca era igual. Tinha muitas maneira de me inspirar, foi a razão da minha escolha. Foi a minha rua. "
" Um dia, depois de muito chorar, a distância permitiu-me conhecer o que de ti, nunca esperaria. Chorei pela saudade, pela nostalgia que sentia quando pensava quem ti, a vontade de te ver era maior que tudo. Não era um simples telefonema que matava a fome de te ver e, apesar de ouvir a tua voz, sentia que a distância era, na realidade, maior. "

Ana Margarida Cerqueira:

Melhor Amiga, eu nem sei o que te dizer. A única coisa que tenho a certeza, é que será para sempre. Eu gostaria que fosse para sempre. Adoro poder partilhar tudo contigo, por muito longe que estejamos uma da outra, eu sei que estás sempre lá para mim. Sinto uma saudade enorme quando penso em ti. E um dia, e eu acho que esse dia está muito para breve, vou-me aperceber que sem ti não vivo, que és tudo e que sim, eu dava a minha vida para poder estar contigo todos os dias. És Melhor Amiga do Mundo e não me canso de dizê-lo. Por muito longe que estejamos (e eu odeio essa distância) eu sei que posso contar sempre contigo. Fazes-me falta, muita falta. Mas um dia vamos poder estar sempre juntas como as melhores amigas. Amo-te IMENSO minha linda. És a minha modelo. E será para sempre, tenho a certeza!
" Saudade. "
" Vou tentar fazer um sorriso só para ti. Para te tentar agradecer por tudo, sem estragar com as palavras. Vou fazer um esforço para te mostrar o quanto gosto de ti. O quanto senti, que outrora era insignificante, mas tu mostraste o contrário. Sim, eu sou imperfeita. Aliás sou a pessoa mais imperfeita que existe. Para por ti, eu faço esse esforço. Se houve alguém que conheceu bem o desprezo, fui eu. Mas tu acabaste com isso. Agora sinto que sou amada de uma forma magnificamente bonita. E pelo Amor do coração, amor que nunca tinha sentido até agora. Decidi que hoje me vou entregar a ti com um simples sorriso nunca outrora esboçado por mim. Um sorriso leve, pequeno, contudo impotente. Um sorriso sentido. Um sorriso que, antes nunca tive vontade de esboçá-lo, mas contigo tudo é distinto. Mereces mil sorrisos "
" Somente uma vez, uma única vez é que vamos viver. Não há segundas oportunidades e, por muito que queiramos, não somos nós que as fazemos. É muito fácil querer-se tudo, apesar de sabermos que nem tudo podemos ter. E a verdade é que somos nós mesmos que provocamos as situações. Podíamos ficar aqui a fazer reflexões, mas é inútil. Irei-me repetir demasiado. As simples coisas que devemos todos saber, ou nascem connosco ou são simplesmente inexistentes. É assim a crueldade da vida. E quando temos a noção da quantidade de erros que cometemos, ficamos incrédulos, e é esse credulidade que nos deveria tornar melhores, sem pressas. Contudo o Mundo não é feito só de pessoas perfeitas. Temos que aprender a dividir. "

10 abril, 2011

" Sabes que mais? Eu não vivo para agradar. Pela primeira e única vez na vida, deixei de tentar ser compreendida, aceite e fazer tudo para não ser posta de parte. Compreendi que o futuro sou eu, e que mostre um tanto de egoísmo, decidi pensar em mim. Só em mim. Não tenho que ter medo de parecer mal, ou ter cuidado com as palavras ou acções, nasci para viver á minha maneira, só e apenas com as minhas regras. Parece demasiado liberal? Não, parece demasiado infantil. Sou sim, infantil, estou farta, farta de me terem como certa. Quero mudar e se isso parecer infantil, pois então sou a melhor pessoa para me chamarem infantil e aproveitem pois agora não quero saber, não vou dar ouvidos e muito menos protestar. "
" Aos olhos dos demais estou simplesmente normal. Sem razão alguma para me sentir angustiada. Percorro o meu caminho a direito, sem mostrar negligência e muito menos medo. Aos olhos dos outros eu não sofro. Sou um tanto reservada, mas para eles não sofro. É verdade quem também não se interessam inteiramente em mim, que um dia posso desaparecer, e não é que eles me odeiem, apenas sou indiferente. Outrora fora eu que os ignorava. Até que comecei a perceber o sentido das coisas. Eu não era invisível, mas não era relevante. Sentia-me como peixe fora de água, sentia-me excluída. Não me refugiei na poesia para expressas sentimentos vagos, ou palavras esquecidas, nem na religião, na verdade não me refugiei, eu contentei-me. Acabei por sofrer do mal que eu própria criei, para o fim de contas. Mais ninguém é o culpado. Sincera e unicamente a culpada sou eu. "
" Hoje apeteceu-me escrever-te. Pensei muito bem nas palavras, demasiado até com o risco de enfatizar o texto. A delicadeza das palavras está presente, sem dúvida. Certifiquei-me que seria perfeito para ti. E isto tudo para te dizer que hoje te dedico a minha existência, a minha razão. Sem lamurias, perdão ou pena queria te agradecer. Não basta um gesto ou apenas um texto para isso, mas mesmo assim, na tentativa de deslumbrar vou fazê-lo. Por isso aqui vai: Amei-te, Amo-te e Amar-te-ei para sempre. Sinto muito por ter desvendado outra vez assuntos enterrados, mas foi mais forte quem eu, tudo é mais forte que eu, daí a sentir-me incapaz. Ainda me lembro de como terminas-te a nossa relação, com um sorriso maroto e pueril, o qual nunca o devia de perdoar. Fizeste de mim o que querias e eu, ingénua aceitei as condições. Nunca fui forte e não é agora que vou passar a ser. Lamento ter-te feito perder o teu tempo, mas é inútil tentar apagar esta memória de ti, dentro de mim, é simplesmente inútil. "

09 abril, 2011

" Sempre e quando quiseres sabes que estou aqui. Não falo como aquela que outrora fui, mas sim como uma nova pessoa prestes a apagar o passado. No decorrer dos tempos tornei-me naquilo que mais temera. Sempre sem reflectir. Deixemo-os de falinhas mansas, eu errei. E para os erros há perdão como que para o fogo há a água. Não é algo simples, nem de fácil compreensão, mas é a autêntica verdade. Não preciso de esconder o que fiz, pois sei que o fiz em dedicação a ti. Bem ou mal foi por ti. "
" Estou completamente farta de me sentir posta de parte. Amizade: é algo único. É das poucas coisas que achamos que podemos sempre contar, é mentira! Apercebi-me disso hoje, basta errarmos em algo importante para o nosso "amigo" e estragamos tudo. Perdemos a autenticidade, e todas as palavras foram em vão. Palavras como " adoro-te" perdem o significado. É triste como basta uma pequena falha, pequena que seja para ser posta de parte. E não me agrada. Não me agrada nada."
" Vamos falar de Amor. Amor é aquele sentimento (magnifico) que sentimos por uma pessoa quando gostamos muito, muito, muito dela. É algo inexplicável, aparece sem aviso e é muito difícil de esquecer. Amor Verdadeiro é diferente. É quase como obsessão, mas não é tão radical a esse ponto. Sabe-se dividir as coisas, mas é um sentimento muito mais intenso que Amor. São coisas semelhantes, mas muito diferentes. É incontrolável, insaciável. É o pilar de tudo."
" Porque é tão fácil desistir, mudar de ideias. Sempre nos foi dada a facilidade de poder decidir o que queremos, o que é óptimo, mas que nos tornou inexperientes em certos assuntos. Quando crescemos apercebemo-nos que não é assim tão fácil, e que nem sempre podemos desistir. Vai nos custar muito saber que algum dia teremos de nos tornar independentes, vamos deixar de sonhar sem limites, teremos de saber ter os pés assentes na terra, esquecemo-nos de viver á nossa vontade, e é triste, mas é regra. E esta para ser confirmada, tem que existir excepção. Sê a excepção á regra. "
" Não basta querer, não basta ter o desejo. A vontade é subjectiva, pronta a desaparecer. Temos por hábito pensar em voz alta enquanto as ideias submergem, pôr em prática é complicado, mais complicado do que se imagina."
" Não sou mais que uma sobrevivente. Lutei para escapar daquilo que, para mim, é o pesadelo. Toda a minha vida foi vivida com medo, com o sentimento de desordem a atormentar-me, e hoje que consegui sobreviver sei que estou suja, desgastada e cansada tal e qual como me sentia antes. Pouco mudou, ou seja. Sei que agora sou livre, mas tenho os valores da minha infância. Sofri muito e já não pretendo sofrer mais. Aliás já não pretendo sofrer mais. Pus um ponto final naquilo que parecia inacabável, derrubei muitas barreiras e destruí muitos caminhos á procura de uma vida, porque era só isso que eu queria, uma vida normal. Nunca sonhei com dinheiro, fama, reconhecimento, respeito sempre, e toda a minha infância sonhava com a liberdade de ter uma vida normal, algo que a maior parte das pessoas tem. Nunca desisti, jamais cruzei os braços e nunca mas nunca me passou pela cabeça mostrar fraqueza. Sabia o que queria e por isso mesmo caminhei até ao que agora tenho. E que nunca irei largar. Agora sim tenho o reconhecimento e o respeito por ter conseguido o que queria,  não era um capricho. Sou uma heroína sem as pessoas saberem. Sobrevivi com as minhas próprias mãos, tanto como agora viverei por minha conta, pois não devo nada a ninguém, visto que ninguém me ajudou. Foi uma dor sentida, que por momento pensei incurável porém agora esquecida e enterrada. Dor essa que durou muito, fez muitas feridas, destruiu muitos sonhos de criança e acabou com expectativas. Foi uma dor verdadeira. Que já ultrapassei com a minha vontade, sem ajuda dos demais e claro, com desconhecimento de técnicas especificas para enterrar o passado, que agora é pouco nítido, mas o futuro é relevante e claro como cristal. Foi uma lição de vida, a qual agradeço a seja quem for que esteja para além de nós mas que desconheço, pois nunca fui muito de acreditar nisso, mas tenho fé portanto é meu dever agradecer. E para o futuro caminharei, com ou sem dinheiro, que me é indefirente, com muito ou pouco respeito, idem, sozinha ou acompanhada por quem me quer bem, mas sempre, sempre com a cabeça levantada, tronco direito e o mais importante de tudo, com liberdade."

06 abril, 2011

Obesessão *.*

" E ela sabia que era uma idiotice. Sabia-o até ao ponto de que querer fazer de novo. Isto não era amor, era pior. Tinha um deleite enorme só de olhar para ele. Ela sabia que não estava bem, mas era como um vicio. E nunca acreditara na obsessão, nunca! Sempre pensara que era uma idiotice, e as própria pessoas obcecadas não tinha qualquer tipo de fundamento. Mas agora ela estava a viver aquilo. Agora sabia o seu poder que, por conseguinte, era muito forte. Ela sabia-o, mas não queria parar."

03 abril, 2011

" A Regra é: joga sempre limpo. Tão simples quanto isso, apenas temos de jogar honestamente. Quem faz batota, quem retorna o caminho está fora do jogo. Não basta queres-se jogar, tem que se saber."
AMEIIII!!

" Corações despedaçados, egos destruídos, vontades defeitas, aparências desembaraçosas, vidas estragadas, boatos lançados, saudades enormes, características horriveis, cartas de despedidas, notas baixas, sentimentos mútuos, desgraças familiares, desgostos da vida, novas experiências, caminhos separados... A amizade tem de tudo, de bom e de mau. Há altos e baixos, barreiras a destruír. A amizade é uma benção, e que a tem é o felizardo. Aproveita enquanto podes, tudo acaba, mais cedo ou mais tarde. E o amor não é o mais importante, a amizade sim é o que mais importa!"