Espero que gostem, que sigam e comentem.

16 abril, 2011

" Há horas que olho para aquele relógio de forma perfeitamente redonda pendurado na parede lá no alto. E parece que não se moveu. No entanto, não olho para o relógio para que o tempo passe mais depressa, olho para ela pois é a única coisa que me resta deste que partistes. No meu entender, olho para o relógio á espera que voltes, á espera que te arrependas de tudo o que fizeste. Na verdade não sei porque partiste. Sabes que iria-te perdoar incondicionavelmente, não tinhas que me deixar. Agora a única coisa que tenho é um simples relógio redondo que teima em não se mover, enquanto eu desespero, esperando o teu regresso. Valerá a pena? Vale sempre. Mereces o meu desespero? Não, mas que hei eu de fazer? Não sou eu que decido, e sabes perfeitamente que não sou forte o suficiente para lutar contra este sentimento. Tenho por hábito contentar-me e pretendo que assim continue. Eu não pretendo, mas sei que assim continuará. Percebi agora que o amor, é bastante mais difícil do que pensamos, e não é essa imagem que as pessoas tentam passar. Não sei o porquê, mas as pessoas fazem com que o amor seja visto como fácil. Para quê? Para depois sofrermos ainda mais? "

1 comentário:

  1. Pois este já não se adapta a mim, depois de nos separarmos não fiquei ressentida. O desespero não vale a pena e nunca deveremos desesperar por algo que nos fez sofrer.

    ResponderEliminar