Espero que gostem, que sigam e comentem.

14 maio, 2011

Caminhando por entre as falhas das pedras sobrepostas no chão, a dor que me percorre é sem dúvida a mais desgastante. Falece-me por dentro, pouco a pouco. E a tua calma e serenidade faz-me achar que que a nossa situação te é indiferente. Talvez até nem seja, talvez te preocupes e apenas não queres mostrar a tua parte fraca, mas a sensação que dá é que não te sou importante. A derradeira gota cai por fim, a última lágrima teima em cair, tentei contê-la, forçei adiar a sua chegada, contudo a sua tristeza fora mais forte que a minha própria força. O nosso provável fim revolta-me, a nossa chegada acaba por se antecipar trazendo mais e mais gotas daquelas que não me dão prazer em cair. Fazes-me querer voltar a trás, algo nunca antes posto em causa, e reviver todos os nosso momentos mais intensamente, pois agora me parecem gastos e sem qualquer sentido. Faltava-nos coerência, simulteneadade. Não choro porque acabou, mas porque não aproveitei.

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